O assunto foi tema de uma reunião nessa quarta-feira (14/12) na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Na oportunidade o Deputado Sergio Guimaraes (União) recebeu em seu gabinete um dos fundadores da Associação de Motoboys de Santa Catarina (Motasso/SC), Dirigente da Federação de Motoboys e Mototaxistas do Brasil (Fenamoto), e Delegado Sindical do Sindicato de Motoboys de Santa Catarina, Alexandre dos Santos. 

Segundo a assessoria legislativa do deputado, o Dirigente foi conhecer os procedimentos adotados pelo parlamentar para que a iniciativa da entidade de defesa dos motociclistas e trabalhadores do setor possa ser aprovada na Assembleia.  

Alexandre ressaltou a importância do projeto de Lei de Sérgio Guimarães que pretende trazer para Santa Catarina a faixa exclusiva para motos em rodovias estaduais. De acordo com Alexandre, essa proposta já havia sido discutida pela categoria e agora ganha apoio de um parlamentar catarinense. “É importante ter consciência e pensar em alternativas para minimizar o risco aos profissionais”, destacou. 

Em conversa o Dirigente disse acreditar que os Corredores Exclusivos para Motocicletas, se aprovado em Santa Catarina, vai ajudar a diminuir a incidência de acidentes em rodovias catarinenses.  

Para Sérgio Guimarães, o projeto exige muito estudo. “Recentemente estivemos em São Paulo com a diretoria da CET e lá pudemos conhecer de perto o projeto “Faixa Azul”, espaço instituído exclusivamente para o trânsito de motos”, destacou. 

Alexandre comemorou a proposta para Santa Catarina. Como representante do Coletivo Catarinense dos Motoboys, representante catarinense na mesa de trabalho sobre a regulamentação dos profissionais, junto ao Ministério do Trabalho e Renda, espera que os municípios de Santa Catarina possam implantar as faixas também em perímetros urbanos. 

Sobre isso, o deputado salientou que em Florianópolis, o prefeito Topázio Neto já sinalizou interesse em fazer teste com o modelo apresentado por Sérgio Guimarães. O deputado lembrou ainda que para que isso se torne realidade é necessário levar o projeto à Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). 

O projeto que tramita na Assembleia Legislativa já passou pelas Comissões de Constituição e Justiça e também pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Minas e Energia. O texto já teve sinalização favorável da Secretaria de Estado da Infraestrutura e segue em tramitação na Alesc. 

Por: Beto Motta com informações da Assessoria Alesc – Jornalista Paulo Cesar Santos

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