Reunião hoje aborda solução definitiva para demolições da Praia do Forte

Impasse já dura mais de 20 anos e próxima ordem de demolição está marcada para o próximo dia 29.

Um encontro online nessa quinta-feira (24/4), intermediado pelo Coordenador da Frente Parlamentar no Congresso Nacional, Deputado Federal, Pedro Uczai (PT) e que terá parcipação de representantes da Advocacia Geral da União (AGU), Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPHAN), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Procuradoria do Município de Florianópolis, vai discutir uma forma de buscar uma solução para o problema de insegurança jurídica que a comunidade enfrente há mais de 20 anos.

Tanto a Associação dos Moradores da Praia do Forte, quanto os próprios moradores também irão acompanhar o encontro com direito a falas.

Representando a Câmara de Vereadores de Florianópolis o Vereador Edinon Manoel da Rosa, o Dinho, que é da comunidade, também já confimrou a participação.

Existe uma expectativa para, inclusive, a participação do prefeito Topázio Neto (PSD), mas ele está em viagem a Portugal e sua entrada na reunião online não está confirmada.

Mobilização

Como o Portal Guararema News já informou nessa quarta-feira (23/4) os moradores atingidos pela decisão de demolir 4 imóveis continuam mobilizados no pedágio desativado da SC 401 em Florianópolis.

Nessa manhã de quinta-feira (24/4) o grupo mais uma vez está no local. Munidos de faixar e cartazes querem dar visibilidade ao tema.

O prazo dados pela justiça para demolição que terminava nessa sexta-feira (25/4) foi prorrogado para terça-feira (29/4).

Um grupo de moradores da Praia do Forte está reunido nessa manhã de quarta-feira (23/4) para dar visibilidade a tentativa de retira-los de suas casas.

O processo, iniciado há de mais de 20 anos pelo O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pede a retirada de quatro casos em uma área que seria da união.

Os moradores argumentam que seus familiares estão no local há mais de cem anos e por isso esse processo que alega invasão na verdade já é de propriedade dos citados uma vez que só nas últimas décadas ouve essa alegação de invasão.

Por: TV Portal Grande Floripa

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