Nos últimos meses ações conjuntas das forças de segurança da Capital tem apertado o cerco contra a venda de produtos contrabandeados e também fábricas clandestinas, como essa cuja material era usado em cigarros eletrônicos, o que por si só já é uma prática criminosa.

Todas as matérias primas usadas na fabricação das essências e os produtos prontos para venda foram apreendidos (Foto: PC/SC).

Em ação conjunta, a Polícia Civil de Santa Catarina e a Guarda Municipal interditaram, na noite desta segunda-feira (23/6), um laboratório clandestino de produção de essências para cigarros eletrônicos, localizado nos fundos de uma tabacaria no bairro Agronômica, na Capital.

Essa foi a segunda ação das forças de segurança nessa semana relacionada a locais estruturados para produção de materiais ilicitos. Na segunda-feira também a PM em São José fechou um laboratório de drogas sintéticas.

Em Florianópolis a ação foi coordenada pela Vigilância Sanitária, com apoio da Delegacia de Combate às Drogas da Capital, da 5ª Delegacia de Polícia da Capital e da Guarda Municipal da Capital, e integra um conjunto de medidas de fiscalização para coibir o comércio ilegal de dispositivos eletrônicos para fumo.

Veja acima no vídeo como era o laboratório onde até um coador de café era usado (Vídeo: PC/SC).

O espaço operava de forma totalmente irregular, com fabricação artesanal de refis, sem qualquer controle sanitário, registro na ANVISA ou garantia de procedência dos materiais. Durante a operação, foram apreendidos 336 cartuchos de essências, aproximadamente 25 dispositivos eletrônicos (vapes), além de uma caixa com acessórios, galões com substâncias não identificadas, equipamentos, rótulos e embalagens utilizadas na produção.

O uso e a comercialização de cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil desde 2009, conforme a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 46 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A norma proíbe a fabricação, importação, comercialização, distribuição e propaganda desses produtos em todo o território nacional.

 “O uso desses dispositivos representa sérios riscos à saúde, podendo causar doenças respiratórias, cardiovasculares, dependência química e até danos pulmonares irreversíveis. A ação reforça o compromisso do município em garantir a segurança sanitária da população e evitar a sobrecarga do sistema de saúde”, destaca a diretora de Vigilância Sanitária, Ambiental e Epidemiológica de Florianópolis, Lani Martinello.

Os materiais apreendidos foram encaminhados à Central de Plantão Policial e a investigação segue sob responsabilidade da Polícia Civil.

Por: TV Portal Grande Floripa

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