Município da Grande Florianópolis registra, só esse ano, 1745 focos de Dengue e mais de 4 mil casos confirmados da doença.
Clique aqui para ver o vídeo da reportagem.
Durante a manhã dessa quarta-feira (3) a nossa reportagem acompanhou uma equipe de Agentes de Endemias da Vigilância Epidemiológica de São José. O trabalho está focado na redução do número de focos e também de testes positivos que já somam na cidade 4.439 casos.
É batendo palmas e se identificando com crachá funcional que os 42 Agentes de Endemias da cidade de São José atuam no Combate ao Aedes Aegypti.
Os funcionários prefeitura tentam acesso no maior número de imóveis possíveis, uma vez que os bairros da cidade estão com alto índice de infectados. Além das residências todo e qualquer possível local que armazene água de forma irregular é averiguado
O primeiro ponto abordado na Fazenda Santo Antônio, onde o trabalho estava sendo realizado, foi um comercio na rua geral da do bairro, onde foi instalada uma espécie de isca para o mosquito como explica a agente de endemias, Bruna Garcia Lazzarin.

“Nós estamos visitando armadilhas e em conjunto fazendo um trabalho nas áraes infestadas. As armadilhas são vistoriada as cada 7 dias e instaladas em média a cada 500 metros uma da outra”, conclui.
Com isso a Prefeitura quer mapear os locais onde o mosquito está presente fazendo a detecção eficaz para fortalecer o combate.

Silegio Osmar da Silva é comerciante e teve o seu estabelecimento vistoriado. Para ele o trabalho é fundamental.
“Antes a gente nem ouvia falar dessa doença. Hoje virou uma epidemia. Eu acho muito importante essa prevenção”, disse.

Rubian da Silva também é empresário do bairro e da mesma forma teve o local fiscalizado. “Eu sempre estou em alerta. Água parada não tem em nenhum lugar aqui”, constatou.
A diretora da Vigilância Epidemiológica de São José, Katieri Maris Zamprogna, fala o que morador deve fazer para evitar a dengue no seu imóvel.
“Evitar água parada. Virar os potes no terreno. Não deixar garrafa pet virada com a boca pra cima. Evitar piscina com água parada. E também o uso de repelentes. Lembrando de passar a cada duas ou três horas para não perder a eficácia do produto”, disse.
A diretora também citou o que fazer caso tenha sintomas da Dengue como febre alta persistente, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, entre outros.

“Durante a semana procure um atendimento profissional nas unidades básicas de saúde do município e no fim de semana a indicação e pro0curar atendimento médico nas UPAS”, indicou.
Dados
Apesar do número alto de infectados a doença ainda não fez nenhuma vítima fatal na cidade de São José. No estado já são 21 mortes por Dengue confirmadas e outros 15 testes aguardando resultado. Entre as ações da prefeitura para combater o mosquito Aedes Aegypti, que também é responsável pelas infecções dos vírus da Chikungunya e Zika, a Prefeitura tem feito mutirões nos bairros e bloqueio de transmissão conhecido popularmente como de fumacê.
Segundo a última atualização do Relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) São José tinha em janeiro desse ano 258 focos de Aedes Aegypti. Esse número deu um salto no mês seguinte chegando a 613. Em abril, último mês cheio da coleta de campo, foram confirmados 439 focos. No total em 2023 o município já soma 1745 locais onde foram localizadas a presença do inseto.
Para denunciar ou acionar as equipes da Vigilância Epidemiológica de combate à Dengue o morador de São José pode entrar em contato com a ouvidoria do município pelo número 08006459889
Por: Beto Motta