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O programa foi descontinuado com a justificativa de que “os aparelhos e o software utilizados pelas atuais câmeras não atendem mais à realidade da PMSC”.

O juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da comarca da Capital realizou nesta sexta-feira, 26 de setembro, uma audiência de conciliação para tratar da suspensão do uso das câmeras corporais pela Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), que ocorreu em setembro de 2024. O programa teve início em agosto de 2019 com a aquisição de 2.425 câmeras corporais no valor de R$ 3 milhões.

Ficou acordado o prazo de 90 dias para manifestação do Estado de Santa Catarina sobre os encaminhamentos realizados e o andamento dos estudos para a reativação das câmeras corporais. Já no prazo de 180 dias, o Estado deve apresentar as conclusões obtidas acerca da implementação do sistema de monitoramento.

A audiência de conciliação foi realizada em razão de ação civil pública proposta pela Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina. A tentativa de acordo contou também com representantes do Ministério Público, do Poder Executivo estadual e da Polícia Militar.

Na época, o programa de câmeras corporais foi implantado para qualificar o conjunto de provas das práticas ilícitas; proteger os policiais nos casos de falsa acusação; aumentar a transparência e a fiscalização das ações policiais e do uso da força; e conter a reação das pessoas em conflito com a lei.

Após as manifestações das partes durante a audiência de conciliação, a Polícia Militar comprometeu-se a manter sob sua guarda a íntegra dos equipamentos utilizados no sistema de monitoramento existente. Por fim, o Estado de Santa Catarina se comprometeu a realizar estudos para averiguar a finalidade, potencialidade e conveniência do uso das câmeras corporais.

Por: TV Portal Grande Floripa 

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