O vídeo seria o registro de uma festa de Halloween na Escola de Educação Básica Professora Julia Miranda de Souza, em Navegantes.

Imagens de um aluno sendo carregado por um colega com uma arma nas mãos foram exibidas durante a sessão plenária, a pedido do deputado Sérgio Guimarães (União). O parlamentar contou que a pistola possivelmente era uma réplica, um brinquedo, mas considera inaceitável que a exibição possa ter ocorrido no interior de um estabelecimento escolar.
Indignado, Guimarães buscou explicações para o fato no ambiente da Secretaria de Estado da Educação e no governo. Foi atendido somente pelo secretário da Casa Civil, Kennedy Nunes. E soube que a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Itajaí levou o episódio à pauta de reunião. “Escola é lugar de ensino, aprendizado e cultura”, disse o parlamentar. “Cenas como essas são inadmissíveis, mesmo que seja um simulacro de arma.”
O colega Jair Miotto (União) reforçou a manifestação, lembrando que é autor de projeto que proíbe músicas com letras que façam apologia a drogas, e de outro, recente, que impede danças de conotações eróticas em ambientes escolares. “Isso precisa ter punição”, avançou o deputado.
O presidente em exercício da sessão, Marcos da Rosa (União), também fez coro aos colegas de bancada. Ele é autor de projeto de lei que proíbe festas de Halloween nas escolas. Disse que nessas ocasiões são frequentes alunos com imitações de armas brancas, e que essas manifestações não contribuem com o ambiente escolar. “Hoje, cada vez mais se escutam relatos sobre casos de mutilações, jovens com depressão, síndromes de pânico”, disse.
Guimarães encerrou o debate afirmando que espera “providências, o mais rápido possível”.
Reforma do Código Civil
Já o deputado Lunelli (MDB) foi à tribuna para valorizar a moção que apresentou e será encaminhada às duas casas legislativas do Congresso Nacional, contra a tramitação da proposta de reforma do Código Civil apresentada pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG).
O parlamentar entende que a matéria precisa ser amplamente discutida em audiências públicas. “O projeto está avançando sem debate, sem audiências, sem ouvir a família brasileira, que será a mais afetada”, avalia Lunelli. Ele entende que uma eventual proposta de modernização do Código não pode resultar na “desconstrução de valores”. E citou como exemplo a possibilidade de separação de um casal com um “divórcio unilateral, sem qualquer mediação”.
Ainda segundo o parlamentar, 70% dos brasileiros acreditam que a família é a base da sociedade. “Essa maioria silenciosa, que trabalha e paga impostos, que sustenta o Brasil, precisa ser ouvida”. Lunelli encerrou dizendo que defende como pilares da sociedade “a família, a moral, a fé e a liberdade.”
Por: TV Portal Grande Floripa
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