Depois do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), em um vídeo publicado nas redes sociais, acusar uma diretora do SINTRASEM de ter alugado um carro no centro de Florianópolis para usá-lo no ataque ao caminhão do lixo da empresa terceirizada que presta serviço ao município, o presidente da entidade se manifestou.
Renê Munaro, que é o presidente do SINTRASEM, Sindicato que representa a categoria do Servidores Públicos Municipais de Florianópolis, rebateu as acusações em uma postagem no Instagram.
No vídeo, Renê, fala que a proposta da prefeitura é mais um ataque aos direitos trabalhistas da categoria, com retirada de direitos econômicos e sociais, redução dos salários e postos de trabalho com a “política de terceirização da limpeza pública de Florianópolis”.
Segundo o líder sindical depois que as demandas da categoria foram entregues ao executivo e diversas reuniões “até o momento não tem uma resposta à sua pauta”.
Ele se mostrou surpreendidos a acusação do prefeito Topázio, que “tenta nos conectar ao fato ocorrido no Norte da Ilha, com a queima de um caminhão de empresa terceirizada”.
Ele continua o vídeo afirmando que as atividades e as deliberações das ações do SINTRASEM são públicas. Inclusive com acesso a imprensa e “monitoradas pela Guarda Municipal de Florianópolis”.
Sobre o aluguel de um veículo, que segundo Topázio Neto, a investigação apontou que teria sido feito por uma diretora do Sindicato Munaro não entrou no confronto direto. “Na noite de terça, após o encerramento das atividades sindicais, as diretoras e diretores do SINTRASEM se dirigiram às suas casas, ao encontro de suas famílias”, disse.
Ele continuou afirmando “Nenhum membro da direção do sindicato está envolvido no referido fato, e acreditamos que nenhum trabalhador esteja envolvido, porque não é essa a nossa cultura de mais de 35 anos de existência em defesa da democracia e dos direitos da classe trabalhadora; e assim continuaremos a nossa luta e a nossa história”, finalizou Munaro.
Assembleias
A COMCAP realiza hoje (15) pela manhã assembleia dos funcionários da autarquia para avaliar a continuadade da greve ou não. O mesmo acontece com o SINTRASEM, só que no periodo da tarde. Justiça já deliberou pela ilegalidade do movimento grevista e multa para o Sindicato de 100 mil reais ao dia.
Por: Beto Motta
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