Um caso tem chamado atenção nas últimas horas no setor policial da Grande Florianópolis.

Motorista do veiculo que segundo a PM estava com sinais de embriaguez foi consuzido a delegaçoa (Foto Google).

A ocorrência foi a prisão seguida de morte depois do dentista e servidor público do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT/SC), Cezar Maurício Ferreira.

Segundo as informações apuradas pelo jornalismo da TV Portal Grande Floripa Cezar estava dirigindo um Peugeot na rua Cândido Amaro Damásio, bairro Jardim Cidade de Florianópolis, região de Barreiros em São José na noite da última sexta-feira (18/7), quando bateu na traseira de um veículo Jeep Compass.

O acidente não registrou vítimas, apenas danos materiais, mas os Policiais Militares interpretaram que o motorista estaria com indícios de alccolêmia.

Cezar foi conduzido detido a Central de Plantão Policial em Barreiros. Ele deu entrada na cela da unidade por volta às 20h39m.

A família, que emitiu uma nota sobre o ocorrido, alega que ele teve um mal súbito o que ocasionou a colisão e que na verdade ele estava apresentando sinais de infarto.

O servidor público foi encontrado já sem sinais vitais dentro da cela da delegacia às 7h40m de sábado (19/7).

Segundo família Cezar estava tendo um ataque cardíaco por isso não conseguiu soprar no bafômetro (Foto arquivo pessoal).

O policial civil que o encaminhou para a cela disse que ofereceu água para o Cezar, mas que ele não aceitou.

A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da prisão que tem relação com a conduta dos Policiais Militares e a decisão de não acionar o socorro médico e também a morte dentro da cela da cadeia.

Laudo que a TV Portal Grande Floripa teve acesso.

Um laudo médico deverá ser solicitado ao Instituto Médico Legal (IML) para compor a investigação policial e que pode apontar se de fato a morte de Cezar foi ocasionado por um infarto agudo do miocárdio.

Já na na cela o legista do IML Felipe Quintino Kunnen, que buscou o corpo na delegacia não apontou a causa morte, mas solicitou exames complementares e descartou violência externa.

A Família alega que não foi comunicada da prisão nem tão pouco da morte de Cezar e só soube do óbito muitas horas depois e por meio de terceiros.

Já os policiais militares que efetuaram a prisão alegam que o condutor do automóvel não conseguiu fazer o teste do bafômetro e por esse motivo, apresentando o que seria sinais de embriaguês, ele foi conduzido a delegacia.

Por: TV Portal Grande Floripa

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