A iniciativa, do Deputado Carlos Humberto (PL) em 2023 e acatada pelo Governo do Estado por meio da Secretária de Saúde em janeiro desse ano nas cidades de Balneário Camboriú e Itapema, chega agora a Florianópolis e Criciúma.

Um dos principais argumentos para que o serviço, que já acontece em outras regiões do país fosse implantado em Santa Catarina é o mesmo usado em outras partes do país: a facilidade das motos na mobilidade face ao trânsito atual das grandes e médias cidades.
No total foi autorizada a compra de 10 motocicletas, que estão sendo chamadas de Motolâncias, e servirão para o primeiro atendimento as vítimas acionadas pelo número 192 do Serviço Móvel de Urgência – SAMU.
Além da fácil mobilidade outro ponto é que quanto antes o socorro é feito, maior são as chances de vida do paciente e menor as sequelas, especialmente oriundas dos acidentes de trânsito, cada vez mais frequentes reflexo em muito dos casos da vida corrida e a pressa em chegar nos destinos ou cumprir prazos.
As Motolâncias são pilotadas por técnicos de enfermagem e estão equipadas com o essencial para a prestação de cuidados com a saúde, como desfibriladores, materiais para controle de hemorragias, equipamentos para suporte básico de vida e outros suprimentos médicos. As motos servem como apoio das Unidades de Suporte Básico (USB) e das de Suporte Avançado (USA).
Prefeitos podem solicitar o serviço
As prefeituras em Santa Catarina que desejam instituir o serviço de Motolância em suas cidades devem fazer o requerimento via Superintendência de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado da Saúde (SUE/SES). Para aprovação será realizado um estudo técnico de viabilidade. Para que o município seja contemplado é necessário já ter implantado na cidade Unidade de Suporte Básico (USB) ou Unidade de Suporte Avançado (USA) ativos.
Por: Redação TVPGF
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