Paralização completa uma semana com prejuízos a serviços municipais nas áreas de educação e saúde.

Mesmo com propostas apresentadas pela Prefeitura para encerrar a greve, mais uma vez, o Sintrasrm Sindicato dos Trabalhadores de Florianópolis decidiu continuar com a greve ilegal. Para encerrar a greve, a administração propôs o prazo e mesa de negociações sobre a reforma da previdência até o dia 7 de abril e o chamamento imediato de 270 profissionais do magistério.

A entidade em Assembleia optou pela continuidade da paralisação que iniciou na tarde de quarta-feira (12/02) depois que o Projeto de mudanças do sistema previdenciáriao municipal deu entrada na Câmara de Vereadores da cidade. A TV Portal Grande Floripa levantou que o documento já está sendo apreciado em reuniões conjuntas de duas comissões em que deve tramitar antes de ir para votação. O Presidente da Câmara da Capital, João Cobalchini já disse que assim que puder vai levar a plenário.

Entre os pontos mais polêmicos da proposta está o aumento da contribuição que passaria dos atuais 10 anos para 25 anos além do aumento da idade para fins de aposentadoria.

A prefeitura diz que a nova proposta segue o que já é regra para milhões de brasileiros, sendo orientada pelo sistema adotado pela União Federal e busca sanar um rombo no sistema previdenciário municipal que hoje já é de R$ 8 bilhões.

Na educação, os grevistas são contrários à ampliação do tempo de hora atividade para os professores, destinado ao planejamento das aulas; adequações que visam ampliar o apoio aos estudantes com necessidade de atendimento especial e a reorganização das prioridades no currículo escolar, proporcionadas pela ampliação da oferta de turno integral nas unidades educativas, que abriu espaço para ênfase maior nas disciplinas em que hoje há déficits significativos de aprendizagem – português e matemática, de acordo com análises educacionais.

A Prefeitura de Florianópolis divugou nessa quarta-feira mais um Boletim da situação da greve na cidade.

Educação

EBM

Atendimento integral – 2
Atendimento parcial – 32
Sem atendimento – 5
Porcentagem de profissionais em greve – 55,7%

NEIM

Atendimento integral -12
Atendimento parcial – 66
Sem atendimento – 6
Porcentagem de profissionais em greve – 44,71%

Saúde

Porcentagem de profissionais em greve – todos os serviços – 17,92%

Centros de Saúde com maior percentual de profissionais em greve – Itacorubi, Estreito, Novo Continente, Cachoeira do Bom Jesus

UPAS – funcionamento normal, com equipes reforçadas

Por: TV Portal Grande Floripa

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