A terça-feira (12) começou com greve nos serviços públicos municipais da Capital e ao que parece a eleição também já iniciou

Bate-boca digital: Ontem (11) o Prefeito Topazio Neto (PSD) se pronunciou por meio de um vídeo em suas redes sociais acusando o presidente do Sintrasem, Renê Munaro, de usar a greve para fazer policitica. Logo depois da publicação ir ao ar foi a vez de Munaro divulgar um vídeo rebatendo as acusações.

Desde o dia 6 de março já havia o indicativo de paralização por tempo indeterminado que foi votado durante Assembleia do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis- SIMTRASEM. O mesmo aconteceu com a Companhia Melhoramentos da Capital – COMCAP que deliberou, um dia depois, 7 de março seu estado de greve e a mobilização em forma de greve da categoria. Hoje (12) cerca de 34 caminhões não puderam deixar a sede da empresa porque tiveram pneus furados.  

Nas redes sociais do SINTRASEM a diretoria comemorou o início das negociações com a prefeitura com uma reunião que aconteceu na tarde de segunda-feira contou com a presença da secretária municipal de Administração, Katherine Schreiner. Foi nesse encontro que foram apresentadas as demandas da categoria a Prefeitura de Florianópolis. 

Para a prefeitura, diferente do que pensa o Sindicato dos Servidores Municipais, pode haver negociação, desde que os aumentos dos salários do funcionalismo público não ultrapassem os índices da inflação. Ela se refere a lei que rege anos de eleições, como é o caso de 2024, onde teremos votações majoritárias para os cargos de prefeito e vereadores. 

Contra as terceirizadas 

A motivação para a greve em Florianópolis, tanto do funcionalismo público municipal, quanto para a COMCAP, é a contratação de empresas terceirizadas para prestar atendimento em serviços público municipais em Florianópolis. O prefeito Topázio Neto (PSD), que assumiu a prefeitura com a saída de Gean Loureiro (UB), segue o movimento de contratação de empresas terceirizadas. Isso aconteceu na Saúde e também na COMCAP, essa última que virou autarquia em 2017 depois de projeto do executivo enviado e aprovado na Câmara de Vereadores. Á época o prefeito era Gean Loureiro.  

Assembleia hoje (12) 

Durante a tarde, 13h na Praça Tancredo Neves em frente à Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o SINTRASEM convocou mais uma Assembleia Extraordinária para analisar e votar a continuidade da greve.  

Os serviços de Saúde, Educação com escolas fechadas ou que não estão cumprindo a carga horária, já afetam a população. Servidores da COMCAP também não saíram para a coleta de resíduos na manhã de hoje. O mesmo aconteceu com o serviço de limpeza, executado pelos garis e margaridas do órgão.  

A lei prevê que durante a greve no mínimo 30% dos serviços devem continuar e não podem sofrer paralisações, para não levar mais prejuízos ainda a população. Até aqui o SINTRASEM não se manifestou se esse percentual está sendo mantido pela categoria. 

Por: Beto Motta

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2 thoughts on “Servidores municipais e Comcap deflagram greve em Florianópolis  ”
  1. Greve por direitos é de direito, agora vandalo não é direito.
    Fura pneu de caminhão fazer quebra quebra não está escrito que é direito.
    Eles quebram e o povo paga é isso?
    Eles ficam parados e ninguém desconta os dias e o povo paga é isso?

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