Em outros movimentos grevistas do transporte coletivo esse modo alternativo foi usado para mitigar os impactos no sistema que uma interrupção, mesmo que parcial, provoca.

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Foto acima é de 2014 durante paralisação do transporte naquele ano vans foram liberadas (Foto: Arquivo).

Desde às 13h Vans estão sendo usadas para normalizar o transporte urbano da Capital depois de paralisação que durou mais de 5h.

O Prefeito Topázio Neto (PSD), que na segunda-feira (9/6) se reuniu com lideranças do movimento grevista para tentar buscar uma forma de impedir a greve dos ônibus, disse em um vídeo nas suas redes sociais que não houve “aviso prévio” do sindicato.

O anúncio do uso do transporte alternativo privado veio da prefeitura no final da manhã de hoje.

A medida, apesar de tardia, deve ajudar a regular o sistema dos transporte que operou de forma intermitente até às 10h da manhã.

Durante o movimento grevista nessa manhã de quinta-feira (12/6) muitos passageiros questionaram onde as “Vans” estavam.

A resposta pode estar no nome do sindicato que representa a categoria dos motoristas e cobradores, e não só essa categoria ligada ao transporte coletivo urbano da região da Grande Florianópolis.

O nome já diz tudo: Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis – Sintraturb.

Quando o Sindicato que representa profissionais das empresas de “Turismo, Fretamento e Escolar”, está organizando o movimento é plausivel imaginar que os funcionários das Vans que são sindicalizados, não trabalhem enquanto a greve estiver ocorrendo.

De uma fonte em frente ao terminal Integrado, o Ticen, sobre a falta das Vans durante a paralisação nossa equipe ouviu “Deve ter havido pressão do Sindicato para não ter Van hoje durante a greve”, disse um Guarda Municipal que vamos preservar sua identidade.

Um argumento que surgiu também seria que nesse horário que ocorreu as paralisações muitas vans estão sendo usadas no transporte escolar, o que pode ter colaborado para a não prestação do serviço a sociedade.

Só vale lembrar que mesmo diante desses possíveis obstacúlos para que o transporte alternativo estivesse funcionado e os passageiros fossem atendidos uma vez que os funcionários das empresas de ônibus estavam em greve a Prefeitura de Florianópolis só tomou a decisão de liberar as Vans no inicio da tarde, 3hs depois do fim da paralisação que aconteceu às 10h.

Suspensão dos Serviços

Antes mesmo das cinco horas da manhã, os ônibus das empresas Transol e Canasvieiras, responsáveis por mais de 50% dos passageiros diários do sistema em Florianópolis, não saíram das garagens. É nesse horário que os veículos se dirigem para os Terminais Integrados para fazer o transporte dos usuários.

Como as duas empresas operam com maior consistência na chamada região 4 no mapa de linhas da Capital, que é a Norte, os passageiros do Terminal Integrado de Canasvieiras (Tican) foram os que mais sentiram os impactos. Nenhum ônibus deixou o terminal do norte até às 10h30m.

Não há informações nessa tarde de quinta-feira de previsão de novas interrupções no transporte coletivo urbano da região.

O Jornalismo da TV Portal Grande Floripa continua atento e novas atualizações assim que elas surgirem

Por: TV Portal Grande Floripa

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